quarta-feira, 30 de julho de 2014

Tudo o que é vivido, herdou sentido

Não basta ir
Não basta voar
É preciso ter se for tido
É preciso ser vivido...
Coração partido
Coração destemido com lágrimas de sangue e de amor
Calando o desespero, nascemos e tememos
Tudo o que é vivido, ganhou sentido.
Herdado, erguido e sentido das cinzas do que um dia foste!
Ergue-te!
Sente!
Não basta falar...
Não basta temer.
É preciso reerguer o que foi derrubado pelo sofrimento de te ter.
Vermelho de raiva, vermelho de amar...
Pára! Reage...
Age e reage as vezes que forem necessárias
A viagem da felicidade termina com a liberdade.
Não te prendas, não te libertes.
Permite-te!
Arrisca, larga, voa, volta, sorri, respira...
Vai, não vai!
Decisões, opções! Oportunidades perdidas, flecha lançada e palavras ditas!
Arrependimento deixou de fazer sentido.
Olha, Vê!
Não basta ir
Não basta voar
É preciso ter se for tido
É preciso ser vivido!
Cala o Sofrimento e reage, renasce das cinzas! Cala o desespero e cura o coração!
Está na hora, está na hora da liberdade, da felicidade e do sorriso ganhar vida...

domingo, 13 de julho de 2014

"São Eles"...- Crónica paradoxal

São "eles" que te dão a volta, quando pensas já ter tudo averiguado.
Quando já pensas ter resolvidos todos os puzzles que te foram propostos.
"Eles" dão-te a volta a cabeça!
"Eles" dão-te a volta a cabeça!
Todas as tuas dúvidas: eles trocaram-te para dúvidas novas...
Todas as tuas certezas: foram colocadas mais questões...
Simplesmente eles mudaram tudo no teu Mundo e, tu? Tu assim tiveste de aceitar e acolher os desafios que te fizeram mudar o Mundo e a ti mesmo!
"Eles" foram os piores contigo. Foram os melhores contigo.
"Eles" foram o paradoxo em tudo o que tu julgaste descoberto e selado de certezas.
O certo virou o errado
O correcto virou o maior erro que algum dia podias ter cometido
Os arrependimentos foram trocados pela melhor coisa alguma vez feita por ti
As acções foram valorizadas, as palavras ficaram desvanecidas.
"Eles" trocaram-te as voltas, aquelas que já havias descoberto.
"Eles" trocaram-te as voltas e tu permaneceste impávido e sereno.
Gostava de poder ser como tu: manter-me calma, mesmo quando a vida me troca as voltas e tudo o que era 8, virou 80.
Gostava de poder aproveitar essas reviravoltas como tu.
Mas não suporto "eles", não suporto dúvidas, incertas, "inconclusões" que havia já desvendado.
Gosto do controlo e da segurança e no fundo, "eles" fazem-me sentir que apenas sou insegura na minha segurança e incontrolável no meu controlo....
Agir como se nada fosse...
Viver como se nada fosse...
Sentir como se nada fosse...
"Eles" dão-te, dão-me, dão-nos a volta a cabeça.
"Eles" dão a reviravolta que deixa o nosso mundo do avesso.
Não me habituo a algo que não gosto, mas para eu mudar o mundo, preciso de aprender que há coisas que eu nunca vou ter de entender, nem é suposto.
O suposto é apenas vive-las, aceitá-las, lidar e respirá-las...
Sentir no limite e viver no abrumo.
Somos feitos disto, és feito disto... Começo a ser feita disto...
"Deles" e das trocas e reviravoltas que me mantém viva e, pôr de lado a apatia.
"Eles" põe-me louca num mundo de insanos
"Eles" põe-me a sentir como ninguém...
"Eles" são tudo o que nunca quis e que agora, não abdico...
"Eles"
"Eles"
"Ela"
....

..."A VIDA"...