segunda-feira, 11 de abril de 2016

Pelo amor próprio

Já não sinto nada… Não sinto a minha própria dor… Não te sinto em mim… Não te sinto de maneira nenhuma e sinto falta disso…
  • Ainda me amas?
  • Cada vez mais… Demasiado, tão mais que dói gostar de alguém desta maneira e sentir falta.
  • Nunca se ama em demasia!
  • Acredita em mim… É em demasia quando eu não aprendi a gostar de mim primeiro e amo-te desta maneira desenfreada.
  • Não entendo o que dizes… Se gostas tanto quanto afirmas, não me afastes. Porque o fazes? Como é que é possível não gostares de ti mesma? Afinal que procuras?
  • Procuro-me a mim… Neste mundo, em ti. Eu procuro-me a mim e procuro-me a mim em ti.
  • Queres que vá?
  • Não… Mas não quero que fiques!
  • Ahn? não estas a fazer qualquer sentido…
  • O problema é que estou, mas não te peço que compreendas, que me compreendas. Ainda estou por compreender. Estou exigir algo de ti, que não exijo de mim.
  • O melhor é ir… Espero que aprendas amar-te da mesma forma que me ames e descubras que isso não é mau de todo. Dói, mas também te põe um brilho nos olhos, que te deixa com um encanto de quem se sente no topo do mundo, não tem medo da lua e vive na fantasia de algum dia poder dizer para sempre. Isto eu compreendo. Isto é o que tenho de fazer. Ir… Partir e esperar que algum dia alguém me ame desenfreadamente, quanto se ama a si mesma. Por favor, nunca te esqueças, vê-te com os mesmos olhos que eu te vejo e descobrirás o que é amar e sentir que agora a vida segue o seu rumo, se parares de tentar controlar tudo e principalmente, o que sentes.
  • Eu sei o que é o amor e o que ele traz, não sei o que é amor próprio e a dor de não saber onde pertenço e quem sou. Só te posso dizer: amo_te desenfreadamente e não posso fazê-lo sem antes o fazer comigo. Desculpa amor.