terça-feira, 24 de junho de 2014

Mente confusa, coração ingénuo e boa vontade inocente

Meros objectos, trocados, reutilizados...
Só se é usado vezes demais quando se cai em tremenda negação quanto ao sofrimento em que se encontra.
És capaz de abrir os olhos de vez? Põe um ponto final...
Já passou... Deveria ter passado. Acabou? Por favor?
Já lá vão 5, 6,7 vezes e há sempre algo de magnético que me força a ir até esse teu centro de energia.
Só cai quem quer, e quem não quer mas deseja tanto.
Pensei que a carência encontrasse o seu fim... Mas não é carência
Então, mas que raio é?
Não sei...
Ou sei...
Mas o que será?
Pára! Larga! Deixa-me... Ai!
Constante "vai não vai"
Bom quando dá, mau quando nem falamos. Parece que existe rancor, em algo que ninguém fez de mal. Depois existem os pedidos de Desculpa... Mas do que? De desejar e largar ao fim de um tempo, porque é assim que estamos habituados e decidimos...
Mas que merda?
Como chegamos a isto? O que é feito de nós? Porque não ficamos apenas no "conhecidos" e pronto...
Fala, não fala... quer, não quer
Remorsos de que os braços de outro alguém sejam sempre melhores do que os nossos.
O receio de que esta roda giratória termine e a perda seja irremediável se um dia cairmos em nós e percebemos que o que sempre quisemos, estava mesmo à nossa frente. E nós, nós apenas brincamos, fomos inocentes, ingénuos. Tivemos o que queríamos, largamos para ter mais do que queríamos. Voltámos a agarrar por pura segurança, a largar por insegurança. Preferimos ter sempre e tomar garantido, caso existisse o "grito de socorro" ou desejássemos o que já conhecíamos tão bem...
Já terminou? Teve um fim?
Porque não coloco um fim? Que quero eu?
Ai que mente confusa....
Não, eu é que faço da minha mente confusa, do meu coração ingénuo e a minha boa vontade inocente.
Parei de falar, na esperança que voltasse a querer e tudo voltasse de novo... Mas eu não quero isto para mim, mas já quis.
Caí porque quis... Vou parar de querer cair?
Julguei que quisesse melhor para mim... Julguei tanta coisa e não me contentei com o que é a realidade
O problema é bem claro: eu não sei o que quero para mim, mas acabei de descobrir aos poucos que realmente, há coisas que eu não quero para mim!
Será desta?! Terminou a "inocência" amarga e o sofrimento ilusório causado a mim mesma?!
Eu não sei, ou sei... O que será?

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